terça-feira, 2 de agosto de 2011

Aqueles que limpam o que você suja!


Minha escolha foi feita por eu aceitar e defender a ideia de que ele representa uma das maiores fontes para o bem-estar e conforto de uma cidade. Sempre está em quase todos os locais, com vassoura e balde de lixo. O gari, pela sua constante presença nas ruas, se tornou uma figura tão corriqueira, que muitas vezes passam despercebidos aos olhos de muitos. Eles são entes extremamente fundamentais para manter uma sociedade ativa tão quanto o médico e advogado, no entanto, ainda enfrentam o drama da “invisibilidade pública”, o qual as pessoas apenas conseguem enxergar a sua função.

Infelizmente, a profissão é tida como sinônimo de marginalidade, chegando ao ápice no momento em que mães puxam seus filhos para longe deles, como presenciei há um tempo. Se formos parar pra observar, um número altíssimo de cidadãos não se dá o trabalho de dirigir a palavra para um desses trabalhadores, nem, ao menos, um “bom dia” ou “boa tarde”, expressões membros de uma boa educação doméstica. É triste o fato de ainda existir a vergonha por parte de muitas pessoas ao afirmarem que seus pais ou até mesmo maridos são varredores de rua, esquecendo elas de uma simples questão: o que seria das cidades sem os garis?


Trabalho realizado por: Catarina Pinto.

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