terça-feira, 16 de agosto de 2011


Quem de nós já parou em casa para analisar e desvendar toda a química existente por trás dos alimentos, objetos, e etc.? Outra pergunta: quantos já se questionaram a cerca da serventia dos conteúdos abordados em sala de aula? “pra que eu quero saber isso?”. É fascinante a capacidade da mente humana de correlacionar questões aparentemente complexas para nossa compreensão com fatos diários e tão simples.
Dessa forma, foi no ambiente familiar que encontrei várias fontes para desenvolver o meu fascínio de enxergar com olhos além do alcance. No vinagre estão grifadas palavras que me remetem ás funções inorgânicas da química: o ácido acético. No detergente encontrei vestígios do conhecimento adquirido sobre moléculas, ligações e polaridade. Por fim, observemos a panela de pressão e a vela. O próprio nome fornece dicas. Esse equipamento popular nas residências brasileiras, além de comportar várias substâncias químicas, está ligado à química de outro modo: quando o assunto é pressão. O famoso “pito” pertencente a esse tipo de panela é o responsável por viabilizar a liberação da perigosa pressão aprisionada na panela, condicionando o devido preparo da refeição e a adequada segurança. Pode-se comparar esse pito com a arte, que muitas vezes é empregada na vida das pessoas como terapia, e meio de relaxamento, de fuga dos problemas. Através da apreciação da arte, nós seres humanos, muitas vezes, conseguimos liberar a pressão interna psicológica, moral... Já no simples acender de uma vela a gente encontra o desenvolvimento de dois tipos de fenômenos, além da liberação de gás. Assim como na arte, vários processos, várias interpretações, se realizam dentro de um único ciclo, de uma única obra. Tanta informação e nem nos damos conta do quando sabemos.
São coisas simples, como essas relações, que nosso inconsciente torna fascinante!

por: Bruna Valentim

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