quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A simples e complexa tríade elementar


Bem, segundo alguns autores e estudiosos, a arte vai além de um comum meio de entretenimento ela é também uma forma do homem buscar o todo o ilimitável, e lembrei-me disso ao observar um dos pontos mais lindos da minha cidade, Maragojipe, simplesmente por haver três coisas destacáveis nesta simples imagem, na qual a primeira é o céu que me lembra a infinidade, a segunda é o mar onde eu percebo a profundidade, e a terceira coisa é floresta (que mesmo distante é vista) e esta me lembra o oxigênio, o ar a vida.
Essas coisas que me chamaram atenção, e isso é até hilário, pois nessa imagem aparentemente não há nada de novo e surpreendente, vejo o céu todos os dias ao sair na porta, vejo o mar sempre quando vou à praia e as vezes de longe dentro de um ônibus, e sempre existe um pequena mata ao nosso redor, e essas imagens são tão comuns que se tornam imperceptíveis.
Se atentarmos para a grandeza desta trindade nós perceberemos que são coisas tão simplórias e ao mesmo tempo complexas e significativas assim como a arte, que mesmo se revelando simples em alguns momentos consegue nos fazer chorar, sorrir, nos faz ficar encantado, e até sentir nojo e repúdio, e ela também consegue nos mostrar o infinito, o profundo, o ilimitável e muitas vezes também nos ajuda a ter noção da significância da vida.
E tudo isso através de frases, acordes musicais, imagens e tantas outras revelações da sua complexa simplicidade.

Jemima Ribeiro da Silva


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