No dia 10 de agosto de 2011, a professora de Artes Visuais, Diana Valverde levou a turma 8812 ao museu Palacete das Artes no bairro da Graça, a fim de apreciarmos as obras do artista Auguste Rodin.
O museu foi inaugurado em 2007 e a exposição das obras de Rodin está lá desde o dia 26 de outubro de 2009, que no caso, vem a ser o ano oficial da França no Brasil. As obras voltarão a Paris em outubro de 2012, assim completando três anos de exposição.
Auguste Rodin nasceu em Paris no ano de 1840 e veio a falecer em Meudon no ano de 1917. Aos 13 anos Rodin entrou em uma academia de artes para aprender os princípios básicos das artes plásticas e aos seus 18 anos começou a trabalhar como ornamentista e modelador e também se especializou na modelação de esculturas de bronze.
Atualmente, Rodin é considerado um dos maiores artistas escultores em gesso e em bronze de todos os tempos, e as suas obras estão expostas no Museu Rodin, em Paris.
No museu Palacete das Artes, estão expostas sessenta e duas obras de Auguste em Rodin. Entre elas estão “O Beijo”, onde retrata o amor seguido de morte entre Paolo e Francesa, pois houve uma traição familiar e então o noivo de Francesca, que era irmão de Paolo matou o casal; “O Pensador” que vem a ser a obra mais famosa do artista, na qual representa Dante em frente à Porta do inferno ponderando seu poema. A estátua está nua, pois Rodin queria representar uma figura heróica ao estilo de Michelangelo e nisso representar o pensamento assim como a poesia; “Fugit Amor” que vem a representar o amor obsessivo entre duas pessoas e que na obra está representando o homem não deixando a mulher escapar e a mesma tentando escapar dele; “Cristo e Madalena” no qual retrata a despedida de Cristo e Madalena, e a obra vem com a ideia que eles estão despidos fisicamente e espiritualmente; “O homem que anda” que vem a representar o movimento, que não era muito comum na época em que Rodin vivenciava; “Eva”, na qual valoriza a beleza da mulher. Uma das obras que mais chama atenção de Rodin é a “Porta do Inferno” na qual é a maior obra feita por ele, e que é composta por todas as outras obras feitas pelo artista baseada na Divina Comédia.
O local onde hoje está instalado o museu Palacete das Artes, já foi a residência da família Catharino, que então foi conduzida pelo Comendador Bernardo Martins Catharino. A família Catharino foi uma das famílias mais ricas e de grande importância para a história de Salvador. Enfim, a casa foi quitada ao governo do Estado e nisso passou por 3 anos de reforma, e hoje é o museu Palacete das Artes.
Para concluir a nossa visita, fomos levados a uma bela exposição de pintura abstrata do artista Guel Silveira. Com toda certeza, voltamos maravilhados.
por: Isabela Cristina
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